quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Manifesto Da Poesia Pornô - Feito Nas Coxas * Antonio Cabral Filho - Rj

FEIRA
- Revista Dos Poetas Independentes -
Ano I Nº 1 Rio De Janeiro - Rj 1980-81
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MANIFESTO PORNÔ
(Feito nas Coxas)

Antes de dominar a palavra escrita, o homem já
desenhava sacanagem nas paredes das cavernas.

Masturbação literária não gera porra nenhuma.

Arte é penetração e gozo.

Trepar, parir e criar fazem parte de um mesmo
processo.

O Pornopoema vai por no poema.

Os caras do poder baixam o pau com medo de baixar 
as calças... e acabar levando pau.

A rapaziada tá cagando pra Literatura Oficial.

Pela suruba literária: um processo concreto da
praxis marginal na sacanagem tropical e o escambal.

O Poema Pornô taí pra abrir as pernas e as ideias.

Viva o BUM DA poesia, em toda arte, em toda parte.

Maio de 1980

Kairo Assis Trindade (RS)
Eduardo Kac (RJ)
Leila Míccolis (RJ)
Glauco Mattoso (SP)
Ulisses Tavares (SP)
Réca Poletti (SP)
Tereza Jardim (RJ)
Tanussi Cardoso (RJ)
Touchê (SP)
Claufe(RJ)
Mano Melo (CE)
Aclyse de Mattos (MT)
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Advertência: impróprio para mentes castradas.